sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

PRESENTE DAS TREVAS

O programa de "Direitos Humanos" de Lula traz aborto e "casamento" gay às vésperas do Natal
Julio Severo
Enquanto a população e o Congresso Nacional estão ocupados e distraídos com a estação do Natal e reuniões de família, governo Lula dá um presente para o Brasil.
Em 21 de dezembro de 2009, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou o 3º Programa Nacional de Direitos Humanos, um documento de 121 páginas que faz as seguintes recomendações:

Criação de mecanismos para impedir a ostentação de símbolos religiosos — como o crucifixo ou a Bíblia — em estabelecimentos públicos.

Inclusão no currículo escolar do ensino da "diversidade religiosa", com destaque especial para as religiões afro-brasileiras como o candomblé.

Criação de uma comissão para investigar os "crimes" cometidos durante a ditadura militar, transformando comunistas armados e mortos em "heróis" e transformando os militares em criminosos.

Modificação do Código Penal para garantir a "descriminalização do aborto".

Defesa de projeto de lei que regulariza o "casamento" de casais homossexuais.
Grupos homossexuais, abortistas, comunistas e religiosos afro-brasileiros estão comemorando o lançamento do 3º Programa Nacional de Direitos Humanos.
Com o aborto e o "casamento" homossexual sendo tratados oficialmente como "direitos humanos", a população tem o que para comemorar?
Numa sociedade ideal, a defesa da vida dos bebês em gestação seria considerada fundamental. A proteção ao casamento natural contra ameaças à sua existência seria igualmente vista como vital.
Contudo, um governo pervertido insiste em inverter tudo.
Direitos humanos agora viraram desculpa para matar bebês inocentes por meio de leis de aborto.
Direitos humanos agora viraram desculpa para permitir o casamento de dois seres cuja sexualidade não tem nenhuma função e valor para a família e para a sociedade. Pelo contrário, com o reconhecimento da disfunção homossexual como merecedora de "casamento", crianças serão entregues em adoção diretamente na boca dos leões.
Direitos humanos agora viraram desculpa para apoiar, defender e promover o crime e os criminosos.
No Reino Animal, os animais protegem seus filhotes dos predadores. No mundo humano, as crianças estão sendo entregues ao aborto e as que sobreviverem serão entregues aos predadores homossexuais, com as desculpas mais elegantes do governo de Herodes, que tem sede de sangue.
Na calada da noite, o criminoso de máscara tira vantagem da desatenção da vítima, pegando-a de surpresa e dando-lhe pouca oportunidade de reação. Na euforia dos feriados, bem às vésperas da comemoração do nascimento do Salvador Jesus Cristo, o governo Lula entrega para a desprevenida população brasileira seu presente de aborto e "casamento" homossexual.
Verdadeiramente, um presente de Herodes.
Verdadeiramente, um Presente das Trevas.
Fonte: www.juliosevero.com

sábado, 5 de dezembro de 2009

Mitologia suméria

Os sumérios eram adeptos de uma religião politeísta caracterizada por deuses e deusas antropomórficos representando forças ou presenças no mundo material, noção esta bastante presente na posterior Mitologia Grega. Os deuses originalmente criaram humanos como servos para si mesmos, mas os libertaram quando se tornaram difíceis demais de se lidar.

Muitas histórias na religião suméria aparecem homólogas a histórias em outras religiões do Oriente Médio. Por exemplo, a idéia bíblica da criação do homem, bem como o dilúvio de Noé, estão intimamente ligados aos contos sumérios. Os deuses e deusas da Suméria têm representações similares nas religiões dos Acádios, Cananitas e outros. Da mesma forma, um número de histórias relacionadas a divindades têm paralelos gregos; por exemplo, a descida de Inanna ao submundo está impressionantemente ligada ao mito de Perséfone.

Cosmologia

O universo surgiu quando Nammu, um abismo sem forma, enrolou-se em si mesmo num ato de auto-procriação, gerando An, deus do céu, e Antu (Ki), deusa da Terra.

A união de An e Ki produziu Enlil, senhor dos ventos, que eventualmente tornou-se líder do panteão dos deuses. Após o banimento de Enlil de Dilmun (a morada dos deuses) por violentar Ninlil, a deusa teve um filho, Nanna, o deus da lua (mais tarde chamado de Sin (ou Sinnu). Da união posterior entre Sin e Ningal nasceram Inanna (deusa do amor e da guerra) e Utu (deus do sol, depois chamado de Shamash). Também durante o banimento de Enlil, o deus tornou-se pai de três divindades do submundo junto a Ninlil. O mais famoso foi Nergal.

Nammu também teve um filho, chamado Enki, deus do abismo aquático ou Absu. Enki controlava também os Me, decretos sagrados que governavam coisas básicas como a física, e complexas como a ordem social e a lei.

Fontes

A mais antiga fonte de cosmologia suméria vem do Enheduanna.

Lista de Deuses
12 Deuses Maiores

An
Ishkur (Adad)
Inanna Ishtar
Enki
Antu
Enlil
Sinki (Damkina)
Nanna (ou Innin, Innini)
Ninhursag
Ningal
Ninlil
Shamash (Utu, Babbar)

Deuses e Deusas Menores

Anshar
Ereshkigal
Husbishag
Isinu
Ninki
Nammu
Kingu
Kiskil-lilla
Namtar
Nebo (Nabu)
Nergal
Nidaba
Ninisinna
Ninkas
Nusku
Tiamat
Utukku

Semi-Deuses e Semi-Deusas

Dumuzi
Gilgamesh
Geshtinasnna
Gugalanna
Humbaba
Enkidu (herói)

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Os Nephilins e o livro de Enoque


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Enoque foi um homem que não passou pela experiência da morte,mas foi transladado ou arrebatado vivo para o Céu,a descoberta de um livro de Enoque no mar morto e deste livro ter chegado até as nossa mãos é algo muito importante.
O livro de Enoque diz que, entre a criação dos humanos e o cataclisma mundial dos dias de Noé, houve uma rebelião angelical, mas é preciso saber que no Velho Testamento os anjos são reconhecidos como Filhos de Deus.
Em Gênesis 6:4 está escrito o resultado da união dos anjos com as filhas dos homens deu origem a uma raça de gigantes, Nephilins sobre a terra.
neph
Segundo alguns estudiosos originaram-se assim os “semideuses”, como Hércules, e também os “deuses”, como Zeus,poseidon e outros, mas isto já faz parte de uma interpretação mais particular.
Veja o que no livro de Judas 6 diz: “e a anjos, os que não guardaram o seu estado original, mas abandonaram o seu próprio domicílio, ele tem guardado sob trevas, em algemas eternas, para o juízo do grande Dia”.
anjo

Por muito tempo se pensou ser absurda esta idéia de anjos se relacionando sexualmente com os homens, mas lembre-se que em genesis tem uma passagem em Sodoma que diz que Ló havia hospedado anjos em sua casa e que o moradores daquela região sabendo disto tentaram manter relação sexual com eles.

Gênesis 19:1   Â tarde chegaram os dois anjos a Sodoma, Ló estava sentado à porta de Sodoma e, vendo-os, levantou-se para os receber; prostrou-se com o rosto em terra,
Gênesis 19:2   e disse: Eis agora, meus senhores, entrai, peço-vos em casa de vosso servo, e passai nela a noite, e lavai os pés; de madrugada vos levantareis e ireis vosso caminho. Responderam eles: Não; antes na praça passaremos a noite.
Gênesis 19:3   Entretanto, Ló insistiu muito com eles, pelo que foram com ele e entraram em sua casa; e ele lhes deu um banquete, assando-lhes pães ázimos, e eles comeram.
Gênesis 19:4   Mas antes que se deitassem, cercaram a casa os homens da cidade, isto é, os homens de Sodoma, tanto os moços como os velhos, sim, todo o povo de todos os lados;
Gênesis 19:5   e, chamando a Ló, perguntaram-lhe: Onde estão os homens que entraram esta noite em tua casa? Traze-os cá fora a nós, para que os conheçamos.

Entendam que a palavra aqui “conhecer” significa ter relação sexual e não apenas ser apresentado a eles.

O livro de Enoque não faz parte da Biblia, faz parte de uma serie de livros chamados “apócrifos”  mas uma análise deste livro nos traz diversas surpresas, ele é uma peça importante num quebra cabeça e que muda nossa visão espiritual sobre diversos assuntos,O resumo do livro de enoque é o seguinte :
-Enoque é ordenado um profeta por Deus
-A Terra é povoada por homens e anjos.
-Os anjos são enviados por Deus para ensinar as leis que regem o  universo aos homens.
-Alguns anjos se apaixonam pelas filhas dos homens e se acasalam com elas
-Da união anjos com as  mulheres terrenas surgem aberrações, os gigantes nefilins (ver: Gênesis 6:4  e números 13:33) ferozes que matam e devoram humanos.
-Deus se enfurece pela iniquidade desses anjos e os castiga lançando-os num lugar de trevas.
-Enoque prega arrependimento ao povo que estava corrompido por causa da iniquidade dos anjos.
O Nascimento de Noé:
-Enoque conta a Lameque (seu neto) sobre a visão em que via seu bisneto nascer, seu nome deveria ser “Noé”, ” seria um profeta” e  “ele verá a humanidade ser destruída”,  recomeçando novamente com ele.
-Noé nasce , ao abrir seus olhos pela primeira vez a sala se enche de luz e começa a profetizar diante de sua família.
-A história de Noé e sua família
-Viagem de Enoque atráves do céu (em visão)
-Uma curiosa conversa de Enoque com o anjo que guarda a entrada que leva à “Árvore da Vida” no “Jardim do Édem”.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

ESPIRITISMO

  1. Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoireiro, nem feiticeiro; / Nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; / Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR teu Deus os lança fora de diante de ti. (Deuteronómio 18:10-12)

 Espiritismo é o conjunto de crenças que consideram que a essência humana é baseada na existência de um espírito imortal, que pode estar entre os vivos ou não, admitindo vidas sucessivas (reencarnações) e a comunicação entre os vivos e os mortos, geralmente pelo intermédio de um médium, ou seja, um mediador. A expressão também designa a doutrina e práticas das pessoas que partilham esta crença.

Acepção do termo "espiritismo"

O termo espiritismo (do francês antigo "spiritisme", onde "spirit": espírito + "isme": doutrina) surgiu como um neologismo, mais precisamente uma palavra-valise, criada pelo pedagogo francês Hippolyte Léon Denizard Rivail para nomear especificamente o corpo de ideias por ele sistematizadas em "O Livro dos Espíritos" (1857).
Contudo, a utilização do termo, cuja raiz é comum a diversas nações ocidentais de origem latina ou anglo-saxónica, fez com que ele fosse rapidamente incorporado ao uso quotidiano para designar tudo o que dizia respeito à comunicação com os espíritos. Assim, por espiritismo, entende-se hoje as várias doutrinas religiosas e/ou filosóficas que crêem na sobrevivência dos espíritos à morte dos corpos, e, principalmente, na possibilidade de se comunicar com eles, casual ou deliberadamente, via rituais ou naturalmente.
O presente artigo visa a tratar do espiritismo levando em consideração todos os diferentes usos do termo, enquanto que o artigo doutrina espírita está voltado para descrever o espiritismo conforme sistematizado por Kardec. Essa divisão entre espiritismo (geral) e doutrina espírita (específico) é meramente didática, não implicando apologia a nenhum dos dois usos.

Fundamentos gerais

O espiritismo, apesar das diversas variações, de um modo geral fundamenta-se nos seguintes pontos:
  • O homem é um espírito temporariamente ligado a um corpo (para Kardec esta ligação é feita através de uma conexão que denomina de perispírito, um envoltório semimaterial que é o corpo espiritual);
  • A alma, especificamente, é o espírito que encontra-se ligado, ou não, ao corpo (encarnado ou desencarnado);
  • O espírito, compreendido como individualidade inteligente da Criação, é imortal;
  • A reencarnação é o processo natural que permite vidas sucessivas (para Kardec com a função de permitir o aperfeiçoamento dos espíritos, ligado a uma "Lei de Causa e Efeito");
  • A Terra não é o único planeta com vida inteligente (pluralidade dos mundos habitados).

História



"Hamlet e o fantasma" (gravura de Henry Fuseli, 1789).


Irmãs Fox (da esquerda para a direita: Margaret, Kate e Leah).
Segundo a visão espírita, os fenômenos mediúnicos são registrados em diversos lugares e épocas da História, desde a Antiguidade, sob diversas formas. Como exemplo dessa visão de realidade religiosa, refere-se:
  • a prática ancestral de culto aos antepassados, venerando-os ou rendendo-lhes homenagens por meio de diversos rituais;
  • na cultura judaico-cristã encontram-se registados no Antigo Testamento, nomeadamente a proibição de Moisés à prática da "consulta aos mortos" (evidência da crença judaica nessa possibilidade, uma vez que não se proíbe aquilo que não é praticado)[1], e, no Novo Testamento, a comunicação de Jesus com Moisés e Elias no Monte Tabor (Mt, 17:1-9).
  • na cultura da Grécia Antiga, a crença em que as almas dos mortos habitavam o submundo e que era possível entrar em contacto com eles, cuja referência mais conhecida encontra-se na Odisséia. Ali Homero narra que Odisseu (Ulisses), rei de Ítaca realizou um ritual conforme indicações da feiticeira Circe, logrando conversar com as almas de sua mãe, e dos seus companheiros que haviam perecido durante a Guerra de Tróia. Em época posterior, registram-se os comentários de Platão sobre o "dáimon" ou gênio que acompanharia Sócrates.
  • os povos Celtas acreditavam que os espíritos regressavam ao mundo dos vivos em certas ocasiões ("Samhain"), crença essa que se encontra na origem das populares festas de "halloween".
  • na Idade Média, a persistência popular de crenças em superstições e amuletos para obter protecção.
  • na Idade Moderna, as narrativas sobre fantasmas e assombração de locais, ilustrada, por exemplo, pela peça de teatro Hamlet, em que o dramaturgo inglês William Shakespeare apresenta o fantasma do rei assassinado demandando vingança ao protagonista, seu filho.
Os xamãs dos povos "primitivos" da Ásia e Oceania, também afirmam ter o dom de comunicação com o além. Entre a população nativa americana, apenas o xamã (feiticeiro) tinha o poder de comunicar com os deuses e espíritos, fazendo a mediação entre eles e os mortais. A principal função do xamã era a de assegurar a ajuda do mundo dos espíritos, incluindo o Espírito Supremo, para benefício da comunidade. Tal como os xamãs, os curandeiros na América Latina, são capazes de aceder ao mundo dos espíritos. A actuação a este nível, envolve não só o uso de orações, mas também a consulta de guias espirituais ou espíritos superiores.
Actualmente é comum adotar-se a data de 31 de março de 1848, início do fenómeno das Irmãs Fox (ainda que anos mais tarde tenham confessado a fraude e, posteriormente, desmentido a confissão), como marco inicial das modernas manifestações mediúnicas, quando se inicia uma fase de manifestações mais ostensivas[2] e freqüentes do que jamais ocorrera, particularmente nos Estados Unidos da América e na Europa[3], o que levou muitos pesquisadores a se debruçarem sobre tais fenômenos.
Entre esses pesquisadores destacou-se o professor Hippolyte Léon Denizard Rivail, que mais tarde, sob o pseudônimo de Allan Kardec, com base em uma série de relatos psicografados, publicou O Livro dos Espíritos.

Diversos usos do termo espiritismo

Espiritismo kardecista



Hippolyte Léon Denizard Rivail (Allan Kardec). 

A expressão, criada no Brasil, refere-se à Doutrina espírita como codificada por Allan Kardec[4] e, assim como o neologismo "Kardecismo", é vivamente repudiada por adeptos mais ortodoxos da doutrina[5].
As expressões nasceram da necessidade de alguns em distinguir o "Espiritismo" (como originalmente definido por Kardec) dos cultos afro-brasileiros, como a Umbanda. Estes últimos, discriminados e perseguidos em vários momentos da história recente do Brasil, passaram a se auto-intitular espíritas (em determinado momento com o apoio da Federação Espírita Brasileira[6]), num anseio por legitimar e consolidar este movimento religioso, devido à proximidade existente entre certos conceitos e práticas destas doutrinas. Seguidores mais ortodoxos de Kardec, entretanto, não gostaram de ver a sua prática associada aos cultos afro-brasileiros, surgindo assim o termo "espírita kardecista" para distingui-los dos que passaram a ser denominados como "espíritas umbandistas".
Alguns adeptos de Kardec entendem que o espiritismo, como corpo doutrinário, é um só - aquele que foi codificado por Allan Kardec - o que tornaria redundante o uso do termo "espiritismo kardecista". Assim, ao seguirem estritamente os ensinamentos codificados por Kardec nas obras básicas (a "Codificação"), sem a interferência de qualquer outra linha de pensamento que não tenha sido a originalmente codificada, ou ao menos prevista pelo codificador, denominam-se simplesmente "espíritas", sem o complemento "kardecista". A própria obra invalida o emprego de outras expressões como "kardecista", definindo que os ensinamentos codificados, em sua essência, não se ligam à figura única de um homem, como ocorre com o cristianismo ou o budismo, mas a uma coletividade de espíritos que se manifestaram através de diversos médiuns naquele momento histórico, e que se esperava continuassem a comunicar, fazendo com que aquele próprio corpo doutrinário se mantivesse em constante processo evolutivo, o que não se verificou: as obras básicas da Codificação permanecem inalteradas desde então.
Históricamente, no Brasil, existiram ainda conflitos entre "kardecistas" e "roustainguistas", consoante a admissão ou não dos postulados da obra "Os Quatro Evangelhos", de Jean-Baptiste Roustaing, nomeadamente acerca da natureza do corpo de Jesus. Para os chamados "roustainguistas" Jesus teve um corpo fluídico, não material, já o os ditos "kardecistas" acreditam que Jesus possuia um corpo de carne como de qualquer ser humano.

Cultos afro-brasileiros

No Brasil, o termo "espiritismo" é historicamente utilizado como designação por algumas casas e associações das religiões afro-brasileiras, e seus membros e frequentadores definem-se como "espíritas". Como exemplo, citam-se a antiga Federação Espírita de Umbanda[7] e as atuais Congregação Espírita Umbandista do Brasil, no estado do Rio de Janeiro, e a Federação Espírita do Brasil, no do Espírito Santo.
No Brasil Império a Constituição de 1824 estabelecia expressamente que a religião oficial do Estado era o Catolicismo[8]. No último quartel do século XIX, com a difusão das idéias e práticas espíritas no país, registraram-se choques não apenas na imprensa, mas também a nível jurídico-policial, nomeadamente em 1881, quando uma comissão de personalidades ligadas à Federação Espírita Brasileira reuniu-se com o Chefe de Polícia da Corte e, subsequentemente, com o próprio Imperador D. Pedro II, e após a Proclamação da República Brasileira, agora em função do Código Penal de 1890, quando Bezerra de Menezes oficiou ao então presidente da República, marechal Deodoro da Fonseca, em defesa dos direitos e da liberdade dos espíritas[9]. Outros momentos de tensão registrar-se-iam na década de 1930, durante o Estado Novo[carece de fontes?], o que levou a que a prática dos cultos afro-brasileiros conhecesse uma espécie de sincretismo sob a designação "espiritismo", como em época colonial o fizera com o Catolicismo.
Na prática, sinteticamente, as semelhanças entre a prática Umbanda e a Doutrina Espírita são[10]:
  • a comunicação entre os vivos e os mortos, admitindo ambas, por conseguinte, a sobrevivência à morte do chamado "espírito";
  • a evolução do espírito através de vidas sucessivas (reencarnação);
  • o resgate, podendo ser pela dor e sofrimento, das faltas cometidas em anteriores existências.
  • a prática da caridade (dar de graça o que recebeu de graça).
Por outro lado, as principais diferenças são a admissão pela Umbanda[11]:
De todas as religiões afro-brasileiras, a mais próxima da Doutrina Espírita é um segmento (linha) da Umbanda denominado de "Umbanda branca", que guarda pouca ligação com o Candomblé, o Xambá, o Xangô do Recife, o Tambor de Mina ou o Batuque.
No tocante específicamente ao Candomblé, crê-se na sobrevivência da alma após a morte física (os Eguns), e na existência de espíritos ancestrais que, caso divinizados (os Orixás, cultuados coletivamente), não se materializam; caso não divinizados (os Egungun), materializam em vestes próprias para estarem em contacto com os seus descendentes (os vivos), cantando, falando, dando conselhos e auxilindo espiritualmente a sua comunidade. Observe-se que o conceito de "materialização" no Candomblé, é diferente do de "incorporação" na Umbanda ou na Doutrina Espírita. Em princípio os Orixás só se apresentam nas festas e obrigações para dançar e serem homenageados. Não dão consulta ao público assistente, mas podem eventualmente falar com membros da família ou da casa para deixar algum recado para o filho. O normal é os Orixás se expressarem através do jogo de Ifá (oráculo).
No Candomblé, a função dos rituais durante as cerimónias de iniciação é a de afastar todo e qualquer espírito ou influência, recorrendo-se ao Ifá para monitorar a sua presença. A cerimónia só ocorre quando este confirma a ausência de Eguns no ambiente de recolhimento. Os espíritos são cultuados, nas casas de Candomblé, em uma casa em separado, sendo homenageados diariamente uma vez que, como Exú, são considerados protetores da comunidade.

 Racionalismo cristão

Na cidade brasileira de Santos, em 1910 surgiu uma dissidência do movimento espírita, que se denominou "Espiritismo Racional e Científico Cristão" e, posteriormente, Racionalismo cristão, sistematizada por Luís de Matos e Luís Alves Tomás.

Ramatis

No Brasil, desde a segunda metade da década de 1950, alguns centros espíritas seguem a doutrina ditada pelo espírito Ramatis (corporificada sobretudo nas obras psicografadas por Hercílio Maes). Distinguem-se dos centros espíritas tradicionais em função da maior ênfase ao universalismo (origem comum das religiões) e ao estudo comparado de religiões e filosofias espiritualistas ocidentais e orientais. Nota-se também a influência mais acentuada de correntes de pensamento orientais (tais como o budismo e o hinduísmo) e a proximidade com a cosmogonia do espiritualismo universalista.

Apometria

Surgiu no Brasil, na década de 1960, como uma forma de tratamento alternativo a doentes desenganados. Através de um trabalho de sistematização coordenado pelo Dr. José Lacerda de Azevedo, do Hospital Espírita de Porto Alegre, foram fixadas as Leis da Apometria.

Conscienciologia

Surgiu no Brasil, em meados da década de 1960, com o fim da parceria entre entre Chico Xavier e Waldo Vieira, quando este último iniciou pesquisa própria com o que denominou projeção da consciência.

Renovação Cristã

Surgida no Brasil, também como uma dissidência do movimento espírita, desde setembro de 2002. Sem deixar de seguir a Doutrina Espírita, afirma fazê-lo com maior seriedade do que o movimento brasileiro em si, argumento usado para o afastamento.

Fenômenos espíritas e a ciência

A investigação dos fatos e causas do fenómeno mediúnico é objecto de estudo pela Pesquisa Psíquica, ramo da parapsicologia (substituindo a metapsíquica). Seu primeiro interesse é o de verificar a ocorrência dos aludidos factos, mediante o uso de metodologia própria, que inclui a estatística e o chamado teste duplo-cego. Faz-se investigação científica [12] também em âmbito universitário, mas os resultados obtidos até o momento não permitem a conclusão científica da existência de espíritos[13].
Para além dos aspectos doutrinais, existe uma diversidade de práticas que vêm suscitando uma crescente curiosidade dos pesquisadores da área - a ectoplasmia, psicoquinesia, levitação, telepatia, clarividência, clariaudiência, pré-cognição via onírica (sonhos), psicografia, psicopictografia, medicina e cirurgia mediúnica, radiestesia e rabdomancia.
Kardec, no preâmbulo de "O Que É o Espiritismo?", afirma que ele "é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal". Dentro dessa perspectiva, Kardec teria fundado o que naquele momento se chamou de "ciência espírita"[14], tendo como objecto de estudo o espírito e adotando uma postura teórico-metodológica própria, ou seja, não baseada no método científico [15]. Na "Revue Spirite", que publicou até à sua morte, Kardec analisa vários relatos de fenômenos aparentemente mediúnicos ou sobrenaturais, oriundos de diversas partes do mundo. Esmerava-se por distinguir os acontecimentos que considerava verossímeis de charlatanismo e da simples imaginação superexcitada pela .

Cronologia



Ilustração de levitação do médium Daniel Dunglas Home (1852).


Ilustração alusiva a uma sessão mediúnica familiar na capa de uma partitura de música (Boston, 1853).


Fotografia de mesa a levitar, pela médium Eusápia Paladino (1898).


Suposta materialização de um rosto, pela médium Eva Carrière (1912).

Século XVI

Século XVII

Século XVIII

Século XIX

Século XX

Illuminati


Illuminati, do plural illuminatus (aquele que é iluminado), é o nome dado a diversos grupos, alguns históricos outros modernos, poucos verdadeiros e muitos fictícios. Mais comumente, contudo, o termo Illuminati tem sido empregado especificamente para referir-se aos Illuminati da Baviera. Eles são a uma organização conspiracional que controlaria os assuntos mundiais secretamente, normalmente como versão moderna ou como continuação dos Illuminati bávaros. O nome Illuminati é algumas vezes empregado como sinônimo de Nova Ordem Mundial, que é organizado por pessoas satanistas, querendo impor uma ordem no mundo que, no plano deles, é juntar o mundo inteiro, governado por um único presidente.
  
Origens do nome

A designação Illuminati esteve em uso também desde o século XIV pelos Brethren of the Free Spirit (Irmãos do Espírito Livre), e no século XV o título foi assumido por outros entusiastas que argumentavam que a luz da iluminação provinha, não de uma fonte autorizada mas secreta, mas de dentro, como resultado de um estado alterado de consciência, ou “iluminismo”, ou seja, esclarecimento espiritual e psíquico. Os Illuminati são cientistas, astrónumos, matemáticos, filósofos, físicos que pra além de terem fé, queriam demonstrar à igreja, que nem tudo o que existia era produto do nosso Divino, mas sim que tudo o que acontecia tinha uma explicação comprovada através de estudos elaborados, por senhores como Isaac Newtoon, Nicolau Copérnico, Galileu e muitos mais, que eram designados por ILUMINISTAS,querem provar que a ciência pode perfeitamente conviver com a religião, e tudo da religião pode ser explicado pela ciência e até mesmo criado por ela. Em 1920 Winston Churchill publicou uma declaração condenando os Illuminati e prevenindo os ingleses sobre uma conspiração de âmbito mundial contra a moralidade, publicado em 8 de fevereiro de 1920 no London Herald. Woodrow Wilson fez 3 pronunciamentos no rádio em 1921 chamando a atenção para o controle crescente dos Illuminati sobre o sistema bancário norte-americano, onde dizia que "Existe um poder tão organizado, tão sutil, tão completo, tão penetrante que ninguém deve falar em voz alta quando fizer críticas a ele." Cecil Rhodes era um financista inglês, e a BBC de Londres em 16 de novembro de 1984 disse que ele dava bolsas de estudos para arregimentar os jovens das mentes mais brilhantes para os Illuminati. Bill Clinton foi um beneficiado por essas bolsas. A BBC de Londres em 5 de março de 1998 divulgou a notícia que o presidente da Câmara dos Comuns da Inglaterra, Chris Mullin, determinou que todos os membros do parlamento que fossem maçons declarassem abertamente sua filiação, o decreto também incluía policiais e juízes. Ele tinha "preocupações que facções secretas dentro da maçonaria exercessem controle significativo sobre o sistema político e financeiro. Há relatos que associam os Illuminati a Galileu , aos Guerenets, na França, aos Alumbrados, na Espanha, até a Karl Marx e à Revolução Russa. Os Illuminati foram perseguidos pela Igreja Católica na Idade Média, eram mortos e os corpos eram esquartejados. São templários também, e dizem que estão se reorganizando para destruir a Igreja Católica em sinal de vingança pelos fraternos e instituir de fato a nova ordem mundial. Dizem que estão infiltrados em muitas organizações secretas pois assim teriam liberdade e não levantariam suspeita.

Os Alumbrados na Espanha

Os alumbrados da Espanha pertencem ao último grupo mencionado. O historiador Marcelino Menéndez Pelayo encontrou registro do nome já em 1492 (na forma iluminados, no ano de 1498), mas ligou-os a uma origem gnóstica, e julgou que seus ensinamentos eram promovidos na Espanha por influências vindas da Itália. Um de seus mais antigos líderes, nascido em Salamanca, foi a filha de um trabalhador conhecida como a “Beata de Piedrahita”, que chamou a atenção da Inquisição em 1511, por afirmar que mantinha diálogos com Jesus Cristo e a Virgem Maria. Foi salva de uma investigação rigorosa por padrinhos poderosos (fato citado pelo mencionado historiador espanhol em seu livro “Los Heterodoxos Españoles", 1881, Vol. V).
Inácio de Loyola, o fundador da Companhia de Jesus, ordem religiosa da Igreja Católica cujos membros são conhecidos como jesuítas, na época em que estudava em Salamanca em 1527, foi trazido perante uma comissão eclesiástica acusado de simpatia com os alumbrados, mas escapou apenas com uma advertência. Outros não tiveram tanta sorte. Em 1529, uma congregação de ingênuos simpatizantes em Toledo foi submetida a chicoteamento e prisão. Maior rigor foi a conseqüência e por cerca de um século muitos alumbrados foram vítimas da Inquisição, especialmente em Córdoba.

Os Illuminés em França

O movimento com o nome de Illuminés parece ter alcançado a França em 1623, proveniente de Sevilha, Espanha, e teve início na região da Picardie francesa, quando Pierce Guérin, pároco de Saint-Georges de Roye, juntou-se em 1634 ao movimento. Seus seguidores, conhecidos por Gurinets, foram suprimidos em 1635. Um século mais tarde, outro grupo de Illuminés, mais obscuro, contudo, apareceu no sul da França em 1722 e parece ter atuado até 1794, tendo afinidades com o grupo conhecido contemporaneamente no Reino Unido como French Prophets (Profetas Franceses), um ramo dos Camisards.

Rosacruzes

Uma classe diferente formam os Rosacruzes, que alegam ter origem em 1422, mas cujo primeiro registro data de 1537. Constituem uma sociedade secreta, que afirma combinar com os mistérios da alquimia a posse de princípios esotéricos de religião. Suas posições estão incorporadas em três tratados anónimos de 1614, mencionados no “Dictionnaire Universel des Sciences Ecclésiastiques”, de Richard and Giraud, Paris 1825. Os Rosacruzes também alegam serem herdeiros dos Cavaleiros do Templo, ou Templários. Dentro da Filosofia Rosa Cruz Illuminati é o estágio de plenitude atingido depois de alguns anos de estudo.

Martinistas

Mais tarde, o título Illuminati foi aplicado aos Martinistas Franceses, cuja fundação data de 1754, por Martinez Pasqualis, e a seus imitadores, os Martinistas Russos, chefiados por volta de 1790 pelo Professor Schwartz, de Moscovo. Ambos os grupos eram cabalistas ocultistas e alegoristas, absorvendo idéias de Jakob Boehme e Emanuel Swedenborg.

Os Illuminati da Baviera

História

Adam Weishaupt (1748-1830), fundador dos Illuminati da Baviera.
Um movimento de curta duração de republicanos livre-pensadores, o ramo mais radical do Iluminismo – a cujos seguidores foi atribuído o nome de Illuminati (mas que a si mesmos chamavam de “perfectibilistas” ou "perfeccionistas") – foi fundado a 1 de Maio de 1776 pelo professor de lei canónica Adam Weishaupt, falecido em 1830, e pelo barão Adolph von Knigge, na cidade de Ingolstadt, Baviera, atual Alemanha. O grupo foi fundado com o nome de Antigos e Iluminados Profetas da Baviera (Ancient and Illuminated Seers of Bavaria, AISB), mas tem sido chamado de Ordem Illuminati, a Ordem dos Illuminati e os Illuminati bávaros. Na conservadora Baviera, onde o progressista e esclarecido Eleitor Maximiliano José III de Wittelsbach foi sucedido em 1777 pelo seu conservador herdeiro Carl Theodor, e que era dominada pela Igreja Católica Romana e pela aristocracia, tal tipo de organização não durou muito até ser suprimida pelo poder político. Em 1784, o governo bávaro baniu todas as sociedades secretas incluindo os Illuminati e os maçons. A estrutura dos Illuminati desmoronou logo, mas enquanto existiu, muitos intelectuais influentes e políticos progressistas se contaram entre os seus membros. Eles eram recrutados principalmente dentre os maçons e ex-maçons, juravam obediência a seus superiores e estavam divididos em três classes principais: a primeira, conhecida como Berçário, compreendia os graus ascendentes ou ofícios de Preparação, Noviciado, Minerval e Illuminatus Minor; a segunda, conhecida como a Maçonaria, consistia dos graus ascendentes de Illuminatus Major e Illuminatus dirigens, esse último algumas vezes chamado de Cavaleiro Escocês; a terceira, designada de Mistérios, estava subdividida nos graus de Mistérios Menores (Presbítero e Regente) e Mistérios Maiores (Magus e Rex). Relações com as lojas maçônicas foram estabelecidas em Munique e Freising, em 1780. A ordem tinha ramos na maior parte dos países europeus, mas o número total de membros parece nunca ter sido superior a 2.000. O esquema teve a sua atração para os literatos, como Goethe e Herder, e mesmo para os duques reinantes de Gota e Weimar. Rupturas internas precederam o desmoronamento da organização, que foi efetivado por um édito do governo bávaro em 1785. A ordem foi encerrada em 1788.

Efeito Cultural

Simbolo da Skull and Bones (Caveira e Ossos). Teorias conspiratórias afirmam que a Skull And Bones seja o ramo americano dos Illuminati
 
Apesar de sua curta duração, os Illuminati da Baviera lançaram uma longa sombra na história popular, graças aos escritos de seus opositores. As sinistras alegações de teorias conspiratórias que têm colorido a imagem dos maçons-livres têm praticamente ofuscado a dos Illuminati. Em 1797, o Abade Augustin Barruél publicou o livro “Memórias ilustrativas da história do Jacobinismo”, delineando uma vívida teoria conspiratória envolvendo os Cavaleiros Templários, os Rosacruzes, os Jacobinos e os Illuminati. Simultânea e independentemente, um maçom escocês e professor de História Natural, chamado John Robison, começou a publicar “Provas de uma conspiração contra todas as religiões e governos da Europa”, em 1798. Quando viu o livro sobre semelhante tema escrito por Barruél, incluiu extensas citações dele em seu próprio livro. Robinson alegava apresentar evidências de que uma conspiração dos Illuminati estava dedicada a substituir todas as religiões e nações com o humanismo e um governo único mundial, respectivamente.
Mais recentemente, Antony C. Sutton sugeriu que a sociedade secreta Skull and Bones foi fundada como o ramo norte-americano dos Illuminati. Outros pensam que a Scroll and Key também tem origem nos Illuminati. Robert Gillete defende que esses Illuminati pretendem, em última instância, estabelecer um governo mundial por meio de assassinatos, corrupção, chantagem, controle dos bancos e outras entidades financeiras, infiltração nos governos, e causando guerras e revoluções, com a finalidade de colocar seus próprios membros em posições cada vez mais altas da hierarquia política. Thomas Jefferson, por outro lado, defendeu que eles pretendiam espalhar informação e os princípios da verdadeira moralidade. Ele atribuiu o caráter secreto dos Illuminati ao que chamou de “a tirania de um déspota e dos sacerdotes”. Ambos parecem concordar que os inimigos dos Illuminati foram os monarcas da Europa e a Igreja. Barruél afirmou que a Revolução Francesa (1789) foi planejada e controlada pelos Illuminati através dos jacobinos, e mais tarde os adeptos de teorias conspiratórias também alegaram a responsabilidade deles na Revolução Russa (1917), embora a Ordem tenha sido oficialmente extinta em 1790.

Illuminati depois de 1790

O Olho da Providência (Olho que tudo vê) suposto simbolo dos Illuminati na nota de um dólar
 
Diversas fontes sugerem que os Illuminati da Baviera sobreviveram, e talvez existam mesmo até hoje. Os teóricos de conspirações ressaltam a relação entre os Illuminati e a Franco-Maçonaria. Também sugerem que os fundadores dos Estados Unidos da América – sendo alguns deles franco-maçons – estavam “influenciados” por corrupção pelos Illuminati. Frequentemente o símbolo da pirâmide que tudo vê no Selo de Armas dos Estados Unidos é citado como exemplo do olho sempre presente dos Illuminati sobre os americanos. E também citam que usam nas notas a escrita Novus Ordo Seclorum que significa 'New Deal ou Nova Ordem Secular, novo ideal, desmentindo a escrita do lado, que diz Em Deus Confiamos. Se por acaso mudarem na palavra Seclorum e meterem "u" Seclurum a palavra Seclurum significa Fechado e Novus tem 4 significados-novo,original,conto,novela e Ordo-ordem, e se juntarmos com original o que pode também sugerir que "Novus Ordo Seclurum" significa "original ordem fechada", que pode sugerir que foi naquele tempo que os illuminati tenham acabado. Jordan Maxwell, pesquisador da Iluminatti, afirma que 'Novus Ordo Seclorum" pode ser traduzido para "Nova ordem Mundial".
Bem pouca evidência confiável pode ser encontrada para apoiar a hipótese de que o grupo de Weishaupt tenha sobrevivido até o século XIX. Contudo, diversos grupos têm usado a fama dos Illuminati desde então para criar seus próprios ritos, alegando serem os Illuminati, incluindo a Ordo Illuminatorum, Die Alten Erleuchteten Seher Bayerns, The Illuminati Order, e outros.


Os Illuminati na cultura popular

Os Illuminati históricos tiveram variadas influensias na cultura popular, muitas delas de forma satírica, humorística ou simplesmente de pura ficção. Alguns exemplos de obras:
  • Illuminatus! de Robert Shea e Robert Anton Wilson é uma trilogia de ficção científica publicada na década de 1970, que é considerada um clássico cult pela comunidade hacker.
  • Dois jogos de Steve Jackson Games são baseados no mito: Illuminati e sua versão como jogo de cartões Illuminati: New World Order.
  • O livro de Umberto Eco, O Pêndulo de Foucault é uma novela labiríntica sobre todo tipo de sociedades secretas, incluindo os Illuminati e os Rosacruzes.
  • Deus Ex, um video game considerado revolucionário na época de seu lançamento, apresenta os Illuminati como a facção que invisivelmente deteve poder sobre a humanidade até o início do século XXI(o jogo se passa na década de 2050). Sua sequência, Deus Ex: Invisible War, apresenta os Illuminati num papel mais ativo, tendo ganho o poder novamente após o colapso mundial que é um dos três finais possíveis no primeiro jogo.
  • O livro de Dan Brown, Anjos e Demônios (título em inglês: Angels and Demons, título em alemão: Illuminati, em holandês: Het Bernini Mysterie), é sobre uma ordem dos Illuminati que planeja um golpe contra a Igreja Católica Romana. O livro cita o movimento dos Illuminati como tendo sido fundado por Galileo Galilei e outros, como uma reação do Iluminismo contra suposta perseguição da Igreja Católica.
  • Os Illuminati foram apresentados em alguns episódios da série Gargoyles, dos Estúdios Walt Disney, nos quais desempenham um papel secundário.
  • O Principia Discordia, o infame livro sagrado do discordianismo, inclui os Illuminati como uma das forças Greyface que se opoem aos discordianos.
  • o filme de Simon West "Lara Croft: Tomb Raider" (2001) apresenta um grupo de maus elementos da alta sociedade que se intitulam Illuminati e que desenvolveram um plano para governar o mundo. Eles e o pai de Lara Croft afirmam que os Illuminati existiram por milénios com essa finalidade.
  • a trama de Street Fighter III gira em torno de uma organização que se auto-intitula Illuminati e que pretende criar uma nova utopia.
  • Nos quadrinhos da DC Comics, o vilão Vandal Savage é dito ser o fundador dos Illuminati.
  • Nos Quadrinhos da Marvel, os principais líderes de grupos de heróis (Homem de Ferro, Professor X, Doutor Estranho, Namor, Reed Richards e Raio Negro formam um grupo secreto chamado Illuminati, destinado a controlar o destino dos superseres.
  • A banda alemã de Heavy Metal "Gamma Ray" lança em 2001 o álbum "No World Order" com referencias explicítas à Ordem dos Illuminati
  • A banda de Heavy Metal americana Agent Steel lança o álbum "Order of the Iluminatti"
  • Um certo rapaz divulga uma obra: "Prepare-se", que fala sobre os iluminatti.
  • o novo livro de Dan brown(the last symbol)o símbolo perdido se passa de acordo com os maçons e illuminati e "o grande segredo"

Os Aquisitores

Os Aquisitores é o nome genérico dado a alguns grupos dissidentes que surgiram com a atuação dos Illuminati no Brasil. Sua origem está quase sempre relacionada à renuncia de Jânio Quadros, o presidente que renunciou por não aguentar o peso das "forças terríveis" ("forças ocultas") e a instauração do Regime Militar em 1964. O nome Aquisitores é uma referência a prosperidade financeira e a atuação de seus membros na economia do país, especialmente na região de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista onde sua influência resultou na próspera fase pela qual passou a região na década de 70, no movimento metalúrgico e na posterior eleição do Presidente Lula.

Durante a ditadura militar, até pouco depois de 1985, os membros brasileiros dos illuminati se organizaram em dois grupos inimigos e teoricamente independentes dos Illuminati da Baviera. Estes capítulos isolados passaram ambos a reivindicar o antigo nome do grupo como sendo os únicos e verdadeiros Aquisitores.

Ultimamente há uma pressão muito grande para que o Presidente Luís Inácio Lula da Silva permita que se abram os arquivos da ditadura e de uma vez por todas que se prove que o ex-presidente Jango morreu envenenado. O pedido foi acompanhado pela gravação de uma entrevista feita por João Vicente Goulart, filho de Jango, com o uruguaio Mario Neira Barreiro, de 53 anos, que atualmente cumpre pena em penitenciária gaúcha, por roubo, formação de quadrilha e posse ilegal de armas. Barreiro descreve seu trabalho no Grupo Gama, o serviço de inteligência uruguaio, nos anos 1970, e detalha a Operação Escorpião (subordinada à Condor), que teria levado ao assassinato de Jango por envenenamento, mediante a adulteração de seus medicamentos de uso contínuo. Ele era cardiopata.

"Não me lembro se colocamos no Isordil, no Adelpan ou no Nifodin. Conseguimos colocar um comprimido nos remédios importados da França. Ele não poderia ser examinado por 48 horas, aquela substância poderia ser detectada" - contou Barreiro. Jango morreu na madrugada de 6 de dezembro de 1976, oficialmente de ataque cardíaco, aos 57 anos, em sua Fazenda La Villa, na cidade de Mercedes, Argentina. Seu corpo foi enterrado em São Borja, no Rio Grande do Sul, sem passar por autópsia.

Segundo João Vicente, "surgiram depois informações sobre o serviço secreto do Itamaraty, e a colaboração entre esse serviço e os de outros países, que dão veracidade ao que ele disse. Essa colaboração já existia antes da Operação Condor". João Vicente refere-se à divulgação de documentos sobre o Centro de Informações do Exterior, o serviço secreto do Itamaraty criado nos anos 60 e que vigiava os exilados brasileiros.

Tudo ocorreu, de fato, num estreito, trágico e suspeitíssimo decurso de 9 meses. JK morreu em 22 de agosto de 1976, João Goulart em 06 de dezembro do mesmo ano e Carlos Lacerda em 21 de maio do ano seguinte. Um morreu sozinho em sua fazenda, outro em um acidente mal explicado de carro e o outro de uma doença aguda que o matou de um dia para o outro. Eles articularam a Frente Ampla, que propunha a “restauração do regime democrático” no Brasil: lançada em 28 de outubro de 1966, a FA foi proibida pela ditadura em 5 de abril de 1968. Chegados ao poder por um golpe, os militares temiam tudo e todos e lá se foram, assim, assassinados, os líderes da Frente Ampla.

“Os indícios da presença da “operação condor” no caso são muito fortes. Numa carta dirigida, em agosto de l975, ao Gen. João Batista Figueiredo – e divulgada pelo jornalista norte-americano Jack Anderson – o chefe da polícia secreta de Pinochet, Manuel Contreras, comunicou o “decisivo apoio” da ditadura chilena a um "Plano" de Figueiredo para “coordenar a ação contra certas autoridades eclesiásticas e políticas da América Latina”. Na carta a seu homólogo brasileiro, chefe do SNI de Geisel, Contreras citou o chileno Orlando Letelier (morto por uma bomba que mandou pelos ares o seu carro em Washington, em 21 de setembro de 1976, 30 dias depois de Juscelino) e JK como a indicá-los como candidatos à “vendetta” dos regimes militares do cone sul… ou seja, a “Operação Condor”.

O jornalista Élio Gaspari comprova tudo isso com a publicação recente de declarações gravadas de Ernesto Geisel – considerado integrante da área castelista, “moderada”, do golpe – admitindo o assassinato como método de ação política. Gaspari revelou degravação de conversas de Geisel com o general Dale Coutinho, seu futuro ministro do Exército, a um mês de sua posse na Presidência. ‘Esse negócio de matar é uma barbaridade, mas tem que ser’, afirma Geisel, em uma de várias demonstrações de que sabia da morte de opositores sob custódia do regime.

Na cultura popular brasileira, os Aquisitores são referência clara na música “Forças Ocultas” escrita por Marcelo Nova do grupo Camisa de Vênus e veladas em algumas músicas de cunho político de Cazuza e Chico Buarque. Existem ainda breves citações nos filmes de Lima Barreto gravados em companhia Vera Cruz.